SEO além do Google: como otimizar conteúdos para redes sociais e marketplaces

Quando pensamos em SEO (Search Engine Optimization), a primeira associação que vem à cabeça é o Google. E com razão: o buscador domina mais de 90% das pesquisas online no Brasil, segundo dados da StatCounter. Mas a verdade é que, no cenário digital atual, o ranqueamento vai muito além do Google.

Instagram, LinkedIn, YouTube, TikTok, Amazon e até mesmo Shopee se transformaram em verdadeiros “motores de busca” dentro das suas próprias plataformas. E se você ainda não está otimizando conteúdos para esses canais, está perdendo visibilidade, alcance e claro, oportunidades de negócio.

Redes sociais viraram motores de busca

De acordo com uma pesquisa da Google/Market Research, 40% da Geração Z já usa o TikTok ou o Instagram como principal ferramenta de busca, deixando o Google Maps e o buscador em segundo plano. Isso significa que, para encontrar restaurantes, produtos, tendências ou serviços, o público já não “dá um Google”, mas sim “dá um Insta” ou “um TikTok”.

No LinkedIn, por exemplo, profissionais e empresas aparecem em buscas internas a partir da relevância de palavras-chave usadas em títulos, descrições e postagens. Ou seja: quem aplica SEO social tem muito mais chance de ser encontrado.

Marketplaces também são buscadores

Se você vende produtos online, provavelmente já percebeu: muitas vezes o cliente não pesquisa no Google, mas sim direto no marketplace. Amazon e Mercado Livre são exemplos clássicos de plataformas que funcionam como buscadores autônomos.

O algoritmo avalia fatores como:

• Palavras-chave no título e na descrição do produto;

• Qualidade das imagens;

• Quantidade e relevância das avaliações;

• Frequência de vendas e taxa de conversão.

  
  

Ou seja, se você não otimiza seu anúncio, o cliente compra do concorrente, mesmo que o seu produto seja melhor.

Estratégias práticas de SEO além do Google

1. Instagram SEO

   • Use palavras-chave no nome e bio do perfil;

   • Explore legendas descritivas (nada de postar só emoji e hashtags soltas);

   • Aposte em legendas que respondem às dúvidas do público;

   • Hashtags segmentadas continuam relevantes, mas não substituem um texto otimizado;

     
     

2. LinkedIn SEO

   • Otimize seu título e descrição com termos buscados pelo seu público (ex.: “Consultoria em Marketing B2B” ao invés de “Diretor de criação”);

   • Crie artigos e posts com foco em palavras-chave do setor;

   • Incentive engajamento (o algoritmo entende interações como sinal de relevância).

     
     

3. YouTube SEO

   • Títulos com palavras-chave claras;

   • Descrição detalhada, incluindo links;

   • Tags relacionadas;

   • Capítulos (time stamps) para facilitar navegação.

     
     

4. Marketplaces (Amazon, Mercado Livre, Shopee)

   • Inclua palavras-chave long tail no título do produto (ex.: “Tênis esportivo masculino corrida leve” em vez de só “Tênis esportivo”);

   • Descrição completa com benefícios e diferenciais;

   • Imagens otimizadas (alta resolução + nome de arquivo descritivo);

   • Invista em avaliações positivas.

     
     

Por que isso importa para sua marca?

SEO além do Google não é tendência: é realidade. Empresas que otimizam seus conteúdos dentro das plataformas onde o público já está buscando:

• Aumentam a autoridade digital;

• Conquistam mais visibilidade sem depender apenas de anúncios pagos;

• Se posicionam como referência no seu segmento;

• Ficam na frente dos concorrentes que ainda apostam só no “ranqueamento no Google”.

  
  

Em outras palavras: não basta estar no digital, é preciso ser encontrado no digital.